Rusticidade e eficiência provada à pasto
Renato Ingrácia avalia por US,ao sobreano,100% dos animais da Nelore Ripec porque acredita que a evolução da pecuária brasileira para a carne de qualidade é um caminho sem volta. “A ultrassonografia não é uma tecnologia de expectativas, ela é uma tecnologia de certezas, pronta para mudar o perfil da pecuária brasileira”, disse.
Com sede em Ariquemes, RO, o Nelore Ripec tem foco bem definido na produção de touros com genética para marmoreio e características para carcaça de qualidade. Após investir fortemente no manejo e sanidade, dirigiu os investimentos para o melhoramento genético, ingressando no PMGZ e Geneplus.
Em 2016 adotou a tecnologia de US com a parceria da Pecus, que orienta os descartes e a seleção dos animais, com base nos dados. Para o criador, a ultrassonografia veio para complementar as ferramentas de avaliação de DEPs e de fenótipos. “Olhar o animal por dentro, entender que tipo de touros melhoradores estou produzindo, qual o tamanho e qualidade das peças que serão manuseadas nos frigoríficos, é um grande avanço. Temos feito algumas correções importantes e mesmo quando é necessário descartar, tenho consciência que é para um bem maior. Não podemos perpetuar uma genética que não vai agregar qualidade de carne”, explicou.
Com uma safra anual de 200 touros Nelore com genética avançada, pretende ampliar sua produção para 300 animais na safra 2020/2021, motivado pelo decreto de livre de aftosa que o estado de Rondônia conquistou no dia 1º. de maio passado, e que deve gerar forte aumento da demanda por touros.